Houve um interaccionista simbólico, Erving Goffman, que disse que todos somos estigmatizados. O estigma acontece quando existe uma diferença entre o que somos e o que os outros vêem sobre nós, quando existe uma diferença entre o que somos e o que gostariamos de ser. Nesse sentido, vivemos numa espécie de teatro, onde cada um de nós desempenha um papel, que é esperado pelos demais. Para não quebrarmos as expectativas dos outros, assumimos o nosso papel.
Até que ponto é que conhecemos, de facto, as pessoas? Ou elas nos conhecem?
Será que a maior parte das discussões não é fruto de falhas de comunicação? Mal entendidos? Será que não somos, muitas vezes, mal interpretados?
Para corresponder às expectativas dos outros, será que perdemos a nossa essência?
The Corrs - Everybody hurts
2 comentários:
Um belo "deja vu", lol.
Acho que conhecemos as pessoas, pois tambem nós somos pessoas, por isso sabemos como vao agir no seu intimo a certas situações, pois tambem nós assim agiriamos. Para todos as outras situações existe a confiança, que se revela em momentos e é fundamental para uma relação dar certo.
Quando dizemos que não compreendemos o outro, foi porque nao quizemos, e porque não fizemos um esforço, e não, acho que não perdemos a nossa essencia, talvez ela se vá moldando, não sei...
Definitivamente somos estigmatizados, a questão está em tornar o nosso estigma pessoal saudável, e não deixa-lo superar aquilo que realmente somos...
A idéia de "eu sou como sou e têm que aguentar comigo..." é uma idéia, desculpem lá, PARVA!!!! Cada um é o que quer ser. Não me parece mal mudar o nosso pensamento para agradar o outro, sem exageros, claro, no entanto todos nos moldamos. Moldamo-nos para aquilo que quisermos... Podemos agradar a muita gente, sem nunca sermos hipócritas, isso é o mais importante...
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