As pessoas têm cicatrizes nos sítios mais inesperados. O corpo das pessoas vai tendo marcas que mostram uma espécie de mapa das suas histórias, das suas feridas. A maior parte das feridas saram, deixando apenas uma cicatriz. Mas algumas não. Não podemos escapar às cicatrizes. Até uma cirurgia plástica deixa a sua cicatriz. Algumas feridas vão connosco para todo o lado. E apesar do corte já ter desaparecido, a dor pode continuar lá.
O que será pior: feridas recentes, tremendamente dolorosas? Ou feridas antigas, que já deviam ter sarado e não sararam?
Supostamente as nossas feridas ensinam-nos alguma coisa. Relembram-nos onde estivemos, o que fizemos, pelo que passámos. As feridas ensinam-nos o que devemos evitar no futuro. É isso que gostamos de pensar.
Mas será que é mesmo assim? Não haverá algumas coisas que insistimos em aprender uma e outra vez, vezes sem conta?
O que será pior: feridas recentes, tremendamente dolorosas? Ou feridas antigas, que já deviam ter sarado e não sararam?
Supostamente as nossas feridas ensinam-nos alguma coisa. Relembram-nos onde estivemos, o que fizemos, pelo que passámos. As feridas ensinam-nos o que devemos evitar no futuro. É isso que gostamos de pensar.
Mas será que é mesmo assim? Não haverá algumas coisas que insistimos em aprender uma e outra vez, vezes sem conta?
Mat Kearney - Breathe In Breathe Out
2 comentários:
Pior ainda do que tudo isso é estar ferido e ficar calado. Existem tantas pessoas a querer ajudar e não podem porque simplesmente não sabem que estamos feridos.
Amo-te muito
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